quinta-feira, 1 de abril de 2010

Ex-secretário ficará calado em depoimento à CPI no DF

Denunciante do esquema de corrupção conhecido como "Mensalão do DEM" e principal testemunha, o ex-secretário de Relações Institucionais do governo do Distrito Federal Durval Barbosa conseguiu no Tribunal de Justiça um habeas-corpus para se manter calado durante a reunião da CPI da Corrupção da Câmara Legislativa marcada para ouvir seu depoimento. O direito de uma testemunha de se manter calada para não produzir provas contra si já é assegurado pela Constituição, independentemente de habeas-corpus.


Durval Barbosa havia confidenciado a interlocutores que não tinha interesse em falar aos deputados. A presidente da CPI, Eliana Pedrosa (DEM), manteve a reunião da comissão agendada para amanhã às 10 horas. Durval Barbosa é autor de dezenas de vídeos nos quais o ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM), secretários e deputados distritais aparecem recebendo dinheiro de propina paga por empresários locais e pelo governo. Os vídeos foram anexados ao inquérito do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que resultou das investigações da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal.


O ex-secretário está sob proteção do Ministério Público desde que denunciou o esquema de corrupção, do qual era operador. Por isso, o local da reunião da CPI da Corrupção é a sede da Polícia Federal, em Brasília.


Os deputados distritais já haviam tentado ouvir depoimento de Durval Barbosa no início das investigações da CPI, que começou em 11 de janeiro. Mas, o ex-secretário pediu o adiamento e criticou a falta de organização da Câmara Legislativa, que à época ainda estava sob forte influência de Arruda. O ex-governador está preso há 46 dias por tentativa de suborno a uma testemunha.


Após pouco mais de dois meses de funcionamento, nenhum investigado pela CPI foi ouvido, e os próprios parlamentares da comissão ainda não tiveram acesso à íntegra do inquérito da Operação Caixa de Pandora.

Uma vergonha, o país quer e precisa de uma resposta convincente para o ocorrido, e ele é a principal testemunha do caso, não dar uma resposta para o que aconteceu é simplesmente inaceitável para a população, em nosso país sempre fica a impressão de impunidade e isso reforça a ideia.
Não é a primeira vez que tentam ouvir uma testemunha e não conseguem a primeira vez no dia 11 de Janeiro quando começou a CPI Durval Barbosa optou por não falar e pediu o adiamento do mesmo e ainda criticou a organização da Câmara Legislativa o que mais uma vez prova a falta de competência do nosso governo, mais uma vez uma pessoa publica será solta sem ser punido e sem ser ouvido, isso porque a “Constituição Brasileira” assegura, para que o réu em questão não produza provas contra si mesmo.
Como podemos perceber são mais de 2 meses de investigações e ninguém foi ouvido se ninguém foi ouvido ate agora para que temos essa CPI, para ser só mais uma comissão que termina em “PIZZA” e impunidade.
“O Povo quer justiça, pelo menos uma vez queremos que algo seja feito na política, estamos cansados de promessas e impunidade, espero que esse ano os jovens lembrem e pesquisem quem foram os políticos quem tem a “fixa” limpa e votem certo” Renato Santos- 17 anos

terça-feira, 30 de março de 2010